passamos carão
Ontem à noite uma comissão palmeirense se reuniu com Walter Torre para tentar aparar as arestas entre as partes. Entenda o que está acontecendo neste post do 3VV. O grupo foi formado pelo presidente Arnaldo Tirone, que praticamente não abriu a boca; mais Walter Munhoz, Mario Giannini e Pedro Renzo. Mesmo com Mustafá fazendo toda a pressão possível – por exemplo, através desta entrevista, fazendo continhas de padaria para justificar sua visão tacanha de administração financeira, citando debates inexistentes e apresentações inconclusivas, a tendência é que tenhamos tranquilidade a partir de amanhã para nos focarmos só no que realmente interessa, que é bola rolando.
A reunião começou tensa, principalmente porque uma das perguntas da comissão palmeirense foi se a WTorre havia pago comissão a alguém da gestão anterior. Imaginem a situação:
- O senhor pagou algum por fora pra alguém da gestão anterior?
Fico imaginando a cara do Walter Torre. E tento entender a razão que levou a comissão a querer saber isso. Pode ser influência do chefe, que deixa claro que em sua opinião houve má fé no processo, para tentar desqualificar a parceria. Pior é se fosse para para simples equiparação: se eles levaram, nós queremos também – o que seria de uma baixeza digna de dirigentes de outros clubes. Isso se não forem as duas coisas.
Quando o assunto enveredou para o tal performance bond, um dos cernes da questão, nossos representantes não tinham a menor ideia do que se tratava, e alegaram que acabaram de assumir e que ninguém havia lhes mostrado a papelada(!!!!!) Em português claro: eles não leram o contrato. Não estudaram e foram fazer a prova. E como todos que tentam falar do que não sabem, nossos intrépidos representantes começaram a se entreolhar, a vacilar e a gaguejar. E abriram a brecha.
Provavelmente Walter Torre deve ter percebido com quem estava lidando, e as razões de estar passando por aquela situação, e a reunião passou a ser conduzida de forma a cercá-los, dando a eles o “tempo” necessário para ler a papelada. E uma nova reunião foi marcada para amanhã, quando finalmente Tirone deve assinar o contrato, e finalizar o imbroglio.
Que vergonha!
Este episódio deixa claro que enquanto a atual diretoria não descer do muro, e escolher o que quer da vida, não haverá paz. Resolve-se este problema, mas logo vai aparecer outro. E isso acontece porque quem está manipulando a situação, provocando esta desnecessária queda de braço entre parceiros, tem total influência sobre os atuais responsáveis no clube por tratar com a construtora. Se devolverem a posição para quem desenvolveu todo o processo, e entende tudo de nossa Arena – no caso, José Cyrillo Júnior – não passaremos esse carão que foi essa reunião de ontem.
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Palmeiras vai ter que tomar cuidado no classico!
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